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  • Foto do escritorElis Borsoi

Como aceitar as escolhas que fez no passado

É muito comum pensarmos que podíamos ter feito algo diferente diante de muitas situações ao longo da vida. Quando agimos assim, falamos: “e se eu tivesse escolhido fazer tal coisa eu estaria morando no lugar x e trabalhando em determinada empresa ou empreendendo...”. Se eu continuasse o namoro com tal pessoa ou casado com ela...”. “Se eu tivesse ficado mais tempo com meus filhos e trabalhado menos...” Temos a tendência em olhar para o passado com alguns arrependimentos e/ou excessos de “ses”.

Pensando assim, como podemos olhar para o passado sem nos arrependermos tanto do que fizemos ou deixamos de fazer? A maneira que aprendi baseado nos pressupostos da PNL (Programação Neurolinguística), é que “fizemos as melhores escolhas no momento quando fizemos as escolhas”. Logo, não é saudável nos compararmos com a pessoa que éramos dias, meses, anos ou décadas atrás. Quando escolhemos um caminho para seguir, conhecemos inúmeras pessoas neste caminho, que provavelmente não conheceríamos se tivéssemos ido por outro percurso. Acredito que esta seja uma das melhores coisas que pode acontecer.

Um exemplo muito comum é uma mãe ou pai que trabalhou muito e não dedicou tempo de qualidade para estar com os filhos. Se eles pensarem que foi o melhor que podiam no momento quando decidiram trabalhar, ficará mais leve passar por essa situação. Pensar que tiveram a intenção positiva em proporcionar aos filhos conforto por meio do trabalho é mais salutar para esses pais. Hoje podem pensar que não foi a melhor escolha, mas naquele instante foi. É importante que eles evitem se arrepender das escolhas que fizeram no passado, pois não podem mudá-las, mas podem aceitá-las como foram.

Quanto aos filhos que sofreram com esta situação de ausência dos pais, segundo a visão sistêmica, é saudável para eles aceitarem tudo do jeito que foi, justamente porque os pais fizeram o que sabiam fazer. Foi a escolha que fizeram pensando sempre no melhor para a família ou para serem leais às pessoas que vieram antes no seu sistema familiar.

Quando pensamos em relacionamento amoroso, podemos pensar que poderíamos ter continuado um namoro ou casado com tal pessoa, mas naquele momento não foi possível porque ambos estavam leais aos seus pais e não estavam disponíveis e conscientes o suficiente para prosseguirem neste relacionamento. Segundo a visão sistêmica, o comportamento saudável a se fazer é ficar com os 50% que deu e que não deu certo e deixar com o(a) outro(a) os seus 50% pelo que deu e pelo que não deu certo. Assim ambos ficam livres para serem felizes com outro(a) parceiro(a).

aceitar escolhas do passado
Aceitar escolhas que fez no passado

Pensar que naquele momento você era diferente do que é hoje, pois pensava diferente e agiu de acordo com os recursos e valores da época, fica mais fácil aceitar as escolhas que fez no passado e tornará sua vida mais leve, tranquila e com menos arrependimentos.

A PNL e a terapia sistêmica são ferramentas e visões práticas que ajudam a criar e manifestar os resultados que queremos obter. Elas possibilitam o entendimento e a ressignificação de comportamentos e a criação de novos modelos comportamentais.

A Elis Borsoi é coach, praticante da PNL, Terapeuta Sistêmica e Consteladora Familiar (Atendimentos online e presencial).

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